Corinthians acolhe e dá empregos a imigrantes africanos
O Educador Físico Komlan Bolouvi e a contadora Rissikatou Modoukpe, não estavam satisfeitos com a situação política e a falta de trabalho em seus países no continente africano, Togo e Benin. Tentaram a vida na Europa, mas não foram acolhidos e sofreram preconceito.
Foi então, que começaram a pesquisar países acolhedores. Através de informações de amigos que já residiam no país, decidiram que o Brasil seria o melhor local para tentarem algo, principalmente por ter a cultura semelhante ao do país de origem.
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(Reprodução/Internet) |
Ele veio na frente e facilitou a chegada da amiga Rissi. Hoje, os dois são funcionários do Parque São Jorge, sede administrativa do Corinthians.
Rissi, é formada em Ciências Contábeis, mas seu diploma não foi aceito no Brasil. Ganhou oportunidade na área da limpeza, através da gerente de esportes aquáticos do Corinthians. Rissi começou a estudar novamente depois que ganhou uma bolsa de estudos da Universidade Brasil, patrocinadora do Corinthians, no programa Esporte com Educação.
Atualmente o clube tem um projeto interno e a cada vitória, gol marcado, partida sem sofrer gol e rodada na liderança do Brasileirão renderam uma bolsa de estudo. No ano passado, foram mais de 50 benefícios. A doação se dirige os funcionários, trabalhadores com renda de até dois salários mínimos e atletas do futebol feminino. "Tive dificuldades psicológicas para entender que não podia trabalhar com contabilidade no Brasil, mas hoje eu aceitei. Quero me estabilizar e trazer meu filho para cá", diz a beninense.
Komlan, é formado em Educação Física, ele também se formou como Eletricista no Serviço Nacional da Indústria (Senai) e conseguiu um emprego como auxiliar de Serviços Gerais no Corinthians. Hoje, cuida da manutenção das quadras de tênis. "Ninguém pode falar mal do Corinthians perto de mim", sorri Komlan.